História - uma genealogia

- Desenho

- Suportes

- Meios riscares

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O desenho manifesta-se como registo gráfico muito antes da consolidação do seu conceito. Na verdade, e como sabemos, desde a pré- história se conhecem representações gráficas que, ao que tudo indica, serão quase inatas no homem. Por isso mesmo, o desenho é considerado como precursor da linguagem escrita e de tudo aquilo que representamos ou figuramos.

Na caverna de “Blombos”, na África do Sul, arqueólogos (1) encontraram recentemente, e pela primeira vez, pigmentos numa mistura de ocre armazenada em conchas que se julgam datarem de há cerca de 100.000 anos. A análise química revela que foram usados três tipos de pigmento, onde se inclui o vermelho e o amarelo. Juntamente com o ocre, encontraram-se ossos, carvão, tiras de couro, martelos de pedra. Todos esses achados, indicam que os ancestrais do homo sapiens teriam um conhecimento químico básico que envolvia a mistura de diferentes matérias primas, o que, portanto, não corresponderia a uma ação fortuita ou ocasional.

Até ao momento não se encontraram “pinturas” nas cavernas da época, no entanto, os cientistas especulam que, muito provavelmente, esta tinta seria usada para a decoração do corpo ou, ainda, como um antisséptico na preparação de peles de animais.

As mais antigas formas de notação pictográfica conhecidas remontam a 35.000 mil anos. Todavia, recentemente foi encontrado um desenho de uma ave – Genyornis (fig. 1) – provavelmente extinta há 40.000 ou 50.000 anos (desenho realizado a óxido de ferro vermelho sobre pedra, descoberto pelo arqueólogo Robert Gunn no norte da Austrália, considerado o registo mais antigo encontrado até hoje e que tem uma escala equivalente ao tamanho de uma pessoa).


1. Genyornis é a ave que se encontra à esquerda, a que se encontra em primeiro plano não está identificada e terá menos de 5000 anos. Fotografia de Robert Gunn, arqueólogo e membro da Jawoyn Association Aboriginal Corporation, Austrália. 


Na extensa caverna de Chauvet (2) (fig. 2) existem centenas de desenhos que incluem mamutes, leões, ursos, cavalos, bisontes, desenhados a carvão e a óxido de ferro vermelho. Desenhos com data muito anterior aos de Lascaux (3).


2. “Painel de cavalos”, caverna de Chauvet, sul de França, descoberta em 1994. Desenhos realizados a carvão. Data: entre 32.000 a 30.000 anos atrás. (imagem considerada de domínio público, pormenor da réplica licenciada pelo Museu de Antropologia de Brno, República Checa).


Ainda na página web da Fundação Bradshaw, numa referência a um outro artigo de Ben Hoyle (4) no complexo de Roffignac, na região de Dordogne, França, as arqueólogas Jessica Cooney e Leslie Van Gelder comprovaram que, há cerca de 13.000 anos, as crianças também participavam na decoração das cavernas. Segundo a metodologia que aplicaram (a comparação das marcas digitais representadas nas cavernas com as de crianças da atualidade) concluíram sobre a idade e o sexo das crianças; defendendo, igualmente, que os desenhos teriam sido realizados aos ombros de um adulto.

A propósito das intervenções analisadas nas paredes argilosas destas cavernas, Jessica Cooney usa a expressão: são como pinturas feitas a dedo no barro. Chamar-lhe-íamos antes desenhos, já que são incisões com poucos milímetros de profundidade, tendo em conta que, em termos etimológicos, a palavra disegno, oriunda do grego gráphō tem o significado de grafar, arranhar, talhar, crivar marcas ou signos, e, neste sentido, se entendem estes registos.

As investigações no âmbito da arqueologia têm contribuído para um novo entendimento do comportamento do homem pré-histórico, nomeadamente no que se refere à transmissão de conhecimento através do desenho e nas repercussões advindas dessa transferência, assim como, vêm desmistificando as ideias evolucionistas de que o homem pré-histórico não seria capaz de fazer melhor dada a sua inabilidade ou a sua mentalidade infantil, conforme comenta Gombrich em Arte e ilusão.

Observando a imagem da ave Genyornis (fig. 1), na Austrália, e a dos cavalos de Chauvet (fig. 2), em França, apesar de se distanciarem bastante no tempo, ambas demonstram que a capacidade de desenhar do homo sapiens antecede em muito estas representações: se nos concentrarmos na destreza do registo gráfico, no grau de acuidade visual e na desenvoltura da capacidade técnica destas imagens conclui-se pela inerente transferência de conhecimento que elas comportam. Na figura 6, por exemplo, abaixo dos cavalos, aparece um desenho de um rinoceronte no qual se podem observar noções de claro-escuro, as patas dianteiras mostram noções de distância e profundidade, assim como de proporção e escala. Percebe-se nitidamente aquela que está em primeiro plano e a que se encontra atrás, produzindo-se esse efeito através da espessura e tamanho das patas dianteiras.

Estas descobertas vêm trazer à luz as transferências de conhecimento que os nossos ancestrais desenvolveram durante milhares de anos, «toda a ascensão das civilizações se fez com o mesmo homem físico e intelectual que outrora espreitava o mamute, e (...) a nossa cultura electrónica, que ainda mal ultrapassou meio século de existência, tem como suporte um aparelho fisiológico que já data de há [pelo menos] quarenta mil anos» (5). Elas atestam, como vários investigadores acreditam, que as propriedades tácteis e sensoriais são de extrema importância na evolução da espécie, sendo que o desenho encontra aí um papel fundamental.

Mas estes desenhos levantam outras questões, eles não apareceram por acaso, antes foram produzidos por alguém que herdou e transmitiu uma linguagem. Houve uma transferência de conhecimento, com certeza, e desde quando se efetuou? Que outras heranças existem anteriores ao homo sapiens, o qual se supõe existir há 200.000 anos? São perguntas às quais ainda não obtemos respostas muito concretas, no entanto, a descoberta de uma composição química de pigmentos datado com cerca de 100.000 anos, mesmo básica, é muito anterior a qualquer um dos desenhos conhecidos e poderá dar-nos indícios das origens ao ato de grafar como transmissão de uma atividade que gera conhecimento, pela capacidade de testemunhar a passagem do tempo, de preservar e de transformar a memória social e cultural.

As descobertas que se têm realizado dos últimos anos, principalmente na Austrália e África do Sul, e que põem a descoberto exemplares cada vez mais antigos, demonstram como o desenho terá estado sempre na base da transferência do conhecimento e da evolução da espécie.

Como hoje se sabe, este modo de expressão/linguagem — o desenho — terá sido aquele que permitiu que a comunicação entre os povos se desenvolvesse; inicialmente circunscrito a pequenas tribos, comunidades e, depois, nas grandes civilizações. Cada cultura terá desenvolvido um sistema próprio de desenhar, de revelar ideias, de transmitir, e de comunicar com significados próprios, ao concretizar-se numa linguagem desenhada através de símbolos mais abstractos e universais: a escrita (fig. 3 (6)). Do simbolismo gráfico até à escrita, tal como André Leroi-Gourhan nos indica, o homo sapiens estabeleceu um equilíbrio circular em que o pensamento falado foi dobrado pelo pensamento fixado, primeiro através de mitogramas, mais tarde através da escrita (7).


3. Hipótese de evolução do ideograma para a escrita. 


Se nos recordarmos da dificuldade com que, em crianças, exercitávamos a escrita em cadernos pautados que nos impunham os limites de uma caligrafia calibrada, podemos constatar que todo o processo de aprendizagem e de representações das letras do alfabeto exige, de facto, desenho. A «escrita não é uma atividade natural da vida humana e, durante largo tempo, foi bem mais uma arte, um conhecimento profissional, do que um saber de base», como constata José Afonso Furtado (8), pois, escrever, implicava, como implica ainda hoje, aprender a desenhar as letras.

Começamos por desenhar letras e algarismos, depois, com a sequência desses desenhos, formamos palavras e números e, mais tarde, esquecemo-nos e abstraímo-nos desta repetição que, durante muito tempo, executávamos afincadamente, tantas horas a memorizar e a ganhar destreza manual, suficientemente aceitável, para adquirirmos a capacidade de construir e representar sequências de frases com sentido, numa escrita fluída, sem rabiscos, que acompanha o pensamento.

O nosso alfabeto, a atual grafia latina, foi desenvolvido no império romano. Na classificação tipográfica, no estilo romano, distinguiam-se os distintos traços que compunham as letras com diferentes nomes, hastes correspondiam aos traços verticais, barra aos horizontais e flexões às (9) curvas . Estes são apenas alguns exemplos, porque existiam designações para todos os elementos componentes da letra. Sendo que essas variações do desenho determinavam os diferentes tipos de letra.

A classificação dos tipos de letras só passou a ser normalizada aquando do surgimento da prensa de Gutenberg, em meados do séc. XV (10), com a letra gótica, padrão da época medieval, sendo, portanto, o primeiro tipo gráfico a ser impresso no ocidente.

Como explica Pedro A. H. Paixão (11), Graphikós, do grego gráphō, de raiz graph-, significa desde a Antiguidade traçar marcas ou signos, o mesmo que gráphicus em latim. Por sua vez, Graphidos é uma expressão que encontramos em Vitrúvio e que significa aquele que desenhava e, também, aprendia a caligrafia. Mais tarde, e como vimos anteriormente, no séc. XVI e XVII, os elementos da escrita eram ainda equiparados ao desenho. Portanto, desenhar letras foi, durante muitos séculos, uma atividade que se encontrava na fronteira entre a ação do desenho e o registo da escrita.

Através do desenho desenvolveu-se, pois, a comunicação, a transmissão de informação, que a par da linguagem verbal ganhou, sem dúvida, relevância na história da humanidade com as grandes civilizações porque permitiu deixar marcas e gravar como tal os testemunhos de uma memória individual e colectiva.

Conhecem-se, pelo menos, quatro registos da Antiguidade — da Mesopotâmia, Egito, China e América Central — que nos permitem compreender melhor esta forte relação do desenho com a evolução da própria escrita. Eles correspondem a desenhos esquemáticos que foram lavrados em pedra, osso de baleia, metal, conchas de tartaruga, madeira, placas de argila, couro, tecidos, folhas de palmeira ou papiro (espécie de papel muito utilizado pelos egípcios há mais de 2500 a.C. percursor do papel moderno) (12).

Os primeiros registos gráficos dos quais temos conhecimento, provenientes dos sumérios (que antecederam os assírios e babilónios na Mesopotâmia), não têm qualquer valor fonético e exprimem apenas caracteres digitados. Surgem como uma espécie de escrita pictográfica, sendo que os traços se vão simplificando e o desenho se vai afastando do objecto que representa. De pictogramas transformam-se em escrita cuneiforme.

Não muito longe da Mesopotâmia e um pouco mais tarde, os antigos egípcios desenvolveram também uma espécie de linguagem pictográfica denominada hieroglífica, composta por mais de setecentos símbolos (13).

As tabuinhas de grafar são tidas como os suportes de registo mais antigos; supõe-se que estes objetos de registo sejam de invenção cretense, e serviam para registar todo o tipo de signos — sinais, letras, ou mesmo figuras. Os Cretenses ou Minóicos usavam, para além das placas de argila, um outro tipo de registo sobre umas tabuinhas enceradas. Como explica Pedro A. H. Paixão, «eram feitas de madeira, com um dos lados liso e o outro com um espaço subtilmente escavado, onde se espalmava um fino estrato de cera, normalmente negra e muito dura, (...). Era nesta superfície que se grafavam signos, com um estilete metálico, pontiagudo numa das extremidades e na outra chato, com a eventual função de apagar» (14). Deste modo se reutilizavam as tabuinhas quase infinitamente ao serem recobertas com cera ou pó de osso, conhecendo-se o seu uso até à segunda metade do século XV pelos aprendizes, como assegura Pedro A. H. Paixão.

Conhecidas entre os gregos por grammateîon (Fig.4), assim como, pinákion ou deltíon, e, mais tarde, por tabulae, tabellae, pugillares ou cerae (do latim), estas tabuinhas comportavam já uma boa parte da identidade e ancestralidade do desenho.



4. Tabuínha de cera. New York Public Library.


Mas aquele que viria a ser o principal suporte de desenho, o papel, é de invenção chinesa, cujo nome deriva de um junco Cyperus papyrus (15). «Os manuscritos mais antigos eram feitos em papel preparados com papiros egípcios; durante a Idade Média, o pergaminho substituiu o papiro; o papel feito com fibras de linho começou a usar-se pelo séc. XIII» (16). O pergaminho (fig. 5) era, por sua vez, obtido a partir das peles de carneiro, cabra e vitela, existindo ainda um pergaminho especial que dava pelo nome de velino (17), O velino era um pergaminho de alta qualidade, muito caro, proveniente de bezerros nado-mortos. Fora utilizado desde a Antiguidade e substituído aquando do aparecimento do papel.


5. Pergaminheiro preparando a pele de um animal. 1568. <www.tipografos.net>


A invenção de papel é atribuída ao chinês Ts’ai Lun, no ano 105 d.C.; todavia, recentes investigações arqueológicas propõem que ela terá ocorrido 200 anos antes. O papel terá chegado à Península Ibérica no séc. XII pelas mãos dos árabes, sendo, mais tarde produzido em Itália (18). Apesar da técnica da sua produção ter evoluído, os métodos e processos de extração de fibras vegetais, prensagem e secagem mantém praticamente os mesmos princípios. Este suporte, «a superfície de um papel (...), é uma rede de longas fibras microscópicas. Segundo o grau de aspereza do acabamento e segundo a dureza do lápis ou carvão, estas fibras atuam como uma lixa, arrancando partículas de pigmento e retendo-as nos seus interstícios» (19) e por isso é, normalmente, escolhido consoante o meio riscador que se vai utilizar.

Os instrumentos de registo gráfico usados em desenho desde tempos remotos continuam a ser praticamente os mesmos. O dedo terá sido, muito possivelmente, o primeiro meio riscador. Outros, como o carvão, a grafite, as tintas obtidas através de pigmento vegetal e mineral aplicadas a pincel mantiveram-se quase inalteráveis até aos dias de hoje, apesar de, atualmente, a maioria dos pigmentos serem sintéticos.

A caneta de cana (Juncus maritimus) foi utilizada pelos egípcios desde há 3000 anos a.C. (20). E a pena — de ganso, cisne ou de corvo — surgiu na época romana, no séc. IV. A pena de aves foi utilizada até ao séc. XIX, uma vez que é nesta altura que o aparo de metal (fig. 6) se começa a produzir em quantidades industriais (21), generalizando-se a sua utilização durante este século. Só nos finais do século XIX surgiu a percursora da esferográfica, a caneta-tinteiro ou de tinta permanente (22).


6. Aparos de metal. Imagem de domínio público em <en.wikipedia.org>


A grande alteração nos instrumentos riscadores a tinta dá-se aquando da invenção da esferográfica, por volta dos anos trinta do séc. XX, momento em que o húngaro Biró Ladislao apresenta a sua primeira caneta esferográfica na Feira Mundial de Budapeste (23). A sua inovação é determinante porque, para além da sua durabilidade, é uma caneta que não borrata, caracterizando-se pela contenção e controlo da tinta através da esfera que tem na ponta. A seguir, surge a caneta de feltro ou marcador.

Mas, a par destes meios riscadores que têm a tinta como elemento base, existiram outros instrumentos de registo de enorme relevância na história do desenho, como a ponta metálica (24) produzida a partir de chumbo ou de prata. Como menciona Ralph Mayer, «a ponta metálica tem as mesmas propriedades que a grafite; quando se passa sobre um papel, as suas partículas são arrancadas e retidas na rede de fibras. A exposição às impurezas da atmosfera faz com que os traços se ponham mais escuros» (25). Lino Cabezas (26) refere-se a este meio riscador como sendo conhecido desde tempos remotos pela sua qualidade de deixar marcas sobre uma superfície, motivo que levou este utensílio a ter uma posição privilegiada na história dos instrumentos do desenho.

Mayer menciona ainda que, apesar da grafite já ser conhecida nesta época, e de ter propriedades idênticas às da prata, os primeiros lápis de grafite foram preteridos dada a delicadeza que a prata conferia aos desenhos feitos a ponta metálica. A necessidade que havia de uma fixação imediata, devido ao rápido escurecimento dos seus traços ( que acontece em todas as superfícies de prata), era aproveitada na obtenção de determinados efeitos.

À medida que evoluíam outros materiais, através dos quais se obtinham resultados idênticos, a ponta metálica foi sendo substituída por outros instrumentos, como alguns tipos de minerais, a grafite ou plumbagina, e a pedra negra, que produziam efeitos semelhantes — mencionados por Cennino Cennini no final do século XIV  (27). Segundo Mayer, o termo “negro de chumbo” (plumbagina) significa o mesmo que grafite; Lino Cabezas explica-nos que a pedra negra é um xisto argiloso de grão muito fino, chamado também pedra de Itália que, cortada em barras, serve para desenhar. De qualquer modo, e com o decorrer do tempo, a grafite acabou por ser o mineral mais utilizado.

A lapiseira de madeira, equivalente ao porta minas de hoje, terá sido uma das maiores invenções da história dos instrumentos do desenho. Numa gravura (28) de 1565, Lino Cabezas mostra-nos a representação mais antiga que se conhece de uma lapiseira de grafite (fig. 7).


7. Representação mais antiga de uma lapiseira de grafite, De omni rerum fossilum genere, Zurich, 1565.


A produção da grafite em grandes quantidades acontece em Inglaterra, no séc. XVI, depois da descoberta das minas de grafite de Cumberland (29). Utilizava-se em barras envolvidas em pele de ovelha e, mais tarde, num involucro de madeira inventado pelos italianos. Para competir com a grafite de Cumberland, os franceses criaram, nos finais do séc. XVIII, o lápis conté ou lápis composto, com características similares à da grafite.

Mayer esclarece ainda que as minas dos atuais lápis (30) são compostas por uma mistura de grafite e argila, variando a sua dureza consoante o grau de pureza da grafite e a quantidade de argila adicionada — mais duras quanto mais argila, mais moles quanto maior for o grau de pureza da grafite. As designações de “H” e “B” vêm respetivamente de hard (duro) e black (negro).

A sanguínea é outro meio riscador, não menos importante, e talvez um dos mais antigos. Utilizada em barras, a sanguínea é uma variedade de óxido de ferro chamada hematite apresentando uma cor alaranjada ou castanho avermelhado. Apesar de ser conhecida desde a pré-história, a sanguínea era usada apenas para desenhar traçados preparatórios de frescos e só se começou a utilizar como instrumento do desenho sobre papel no século XIV. A figura da ave Genyornis (fig. 5 do 1o capítulo), foi realizada com este meio riscador. No entanto, o seu verdadeiro fundador terá sido Leonardo da Vinci, no séc. XV, artista pioneiro no desenvolvimento da técnica da sanguínea.

Poder-se-ia referir uma panóplia de materiais e meios riscadores, no entanto, esta breve apresentação de alguns dos mais significativos tem apenas o intuito de observar como o sinal gráfico, concretizado no desenho, se desenvolve na História com os elementos plásticos que se mantêm inalteráveis desde os primórdios.


José Manuel Barbosa

2020

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